Há uns tempos fui com uma amiga minha à Matéria Prima. A maioria das pessoas que lerem este texto na Cidade do Porto conhecem esse sítio. Só o descrevo por motivos atmosféricos: é uma daquelas casas burguesas do Porto, estilo habitação de velhota, que foi convertida num café-livraria-discoteca-sala-de-exposições. Fica numa rua onde existe um grande número de galerias de arte, no meio dos stands de automóveis e das mercearias.
Nesses lugares, sou irremediavelmente atraído pela mesa onde se expõem revistas e livros para venda. Pego numa revista e folheio. Modelos, velhotes em pose de modelo, modelos imitando operários e etc. Este tipo de publicação deixa-me atordoado e com uma sensação de infelicidade que não é de todo desagradável. No entanto, desta vez reparo num pormenor curioso. Pego em outra revista e comparo: é a mesma coisa. À terceira, tenho a certeza de que algo de estranho se passa.
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