Há uns anos, quando houve o referendo em Timor, a opinião pública portuguesa discutiu— sem o saber e sem nunca ter usado a palavra em questão — um problema de design.
A coisa tinha a ver com os boletins de voto. Segundo parece, os timorenses tinham como hábito riscar as opções com que não concordavam, podendo votar inadvertidamente contra a autodeterminação. Não sei se esta era uma preocupação legítima ou um mero excesso de zelo democrático, mas alguns comentadores sugeriram possíveis alterações da configuração e preenchimento dos boletins de voto, a inclusão de instruções visuais, etc.
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