Desde que me lembro, nas salas de reuniões do edifício principal das Belas Artes do Porto estão pendurados os mesmos quadros, pinturas a óleo de modelos nus, tons de pele pálidos sobre fundos escuros, exercícios de aulas de figura humana de há muitas décadas atrás. Nos momentos mais difíceis das reuniões mais aborrecidas, encontrei sempre algum consolo irónico neles, em particular numa pequena pintura quase impressionista de Prometeu com o seu fígado a ser devorado por uma águia.
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