Os compradores, os vendedores, as administrações, as ruas, as pontes e os edifícios estão sempre a mudar, de tal modo que a coerência das cidades se sobrepõe, de alguma forma, a um fluxo perpétuo de pessoas e estruturas. Tal como a onda estacionária em frente de uma rocha num rio com uma corrente rápida, uma cidade é um padrão no tempo.
John H. Holland, A Ordem Oculta
A minha parte favorita do Sim City é a chegada das pessoas. Depois de escolhido o terreno, traçadas as ruas, instaladas água e luz, só precisamos de ligar uma estrada à cidade mais próxima e as pessoas aparecem, quase demasiado pequenas para serem vistas, quase do tamanho de pixeis, meros pontos coloridos – só então as casas e fábricas se começam a erguer e os carros a passar. Projectamos, assim, uma cidade e ficamos à espera que a vida desça sobre ela vinda de outro lugar, como uma criança que pendura um ninho numa árvore.
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