Pela quinta vez, o Typographica publica a sua lista das melhores fontes do ano, o equivalente online aos Óscares da tipografia. A escolha de 2008 inclui quarenta tipos, aos quais se juntam cerca de noventa menções honrosas, o que até pode parecer muito, mas dos milhares – milhões? – que são produzidos cada ano, nem é uma selecção demasiado generosa. Para os organizadores, a quantidade de contemplados, maior do que o costume, corresponde a um aumento na qualidade da criação tipográfica actual – segundo eles, uma autêntica Idade de Ouro.
Tal como em outros anos, a lista reflecte também o bom nível da criação tipográfica nacional, com a presença do habitual Dino dos Santos com a Glosa, e a estreia de Rui Abreu com a Orbe.
Neste último caso, põe-se, no entanto, uma questão curiosa, que indicia problemas maiores dentro do modo como os designers se relacionam com a teoria, a crítica e mesmo a escrita em geral.
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