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Ando cada vez mais fascinado pela encadernação de argolas em todas as suas variantes, arame em espiral, arame de fechar ou plástico.
Há uns tempos já tinha escrito: “Ganhei assim um novo respeito pelo A4, o que me levou também a – quase – reavaliar outros formatos que se tornaram pirosos com o tempo. Houve uma altura em que a encadernação em espiral – a opção por defeito por defeito – já foi uma escolha interessante e moderna, usada pelos melhores designers nos melhores trabalhos e posteriormente desonrada pela sua associação às casas de fotocópia e à encadernação académica chunga. Por um lado, corta a paginação a meio como uma cerca de arame farpado e emperra quando é folheada, por outro, e se for bem feita, permite segurar publicações de dimensões relativamente grandes com apenas uma mão e torna o livro num conjunto de fichas de consulta, facilmente consultáveis, tornando-o ideal para manuais de instruções. O do meu Zx Spectrum era assim. Não acho provável que a encadernação em espiral volte a estar na moda, mas tenho alguma nostalgia da época em que estava.”
Agora vou tomando nota dos melhores exemplos da Idade de Ouro das Argolas:
via Isabel (obrigado)
(não me lembro de onde veio esta)
E uma mais recente, a sugerir que a coisa pode vir a ficar na moda:
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