
Antes de começar, convém lembrar que escrever sobre este assunto é inútil. Literalmente inútil. Acreditar que, dentro do campo do design (ou em outro qualquer), se podem defender pontos de vista simplesmente escrevendo sobre eles é algo que, para muita gente, já é teoria q.b. (não é)[1]. Para essas pessoas, um argumento que não passe pela simples prática será sempre inútil, uma petição de princípio[2] pela qual, para acreditar na importância da teoria no design, se tem que começar por acreditar na importância da teoria no design (quem acreditar na teoria não precisa de ser convencido; quem acreditar na prática, dificilmente acreditará em argumentos teóricos). O que é o mesmo que dizer que, para discordar da importância da teoria no design, basta continuar como se está (a fazer coisas práticas, sejam elas o que forem), enquanto que, para concordar com ela, será necessário continuar com este texto – no meu caso, escrevendo-o, no caso do leitor, lendo-o (em qualquer uma das alternativas, daria menos trabalho acreditar no oposto).
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