Às vezes, no meio da treta nasce uma flor.
Quando o Governo começou a pôr em prática a sua Austeridade, aumentando impostos, eliminando directa ou indirectamente postos de trabalho, muita gente protestou, mobilizando-se em manifestações bem recheadas, por vezes tensas, com jornalistas espancados e manifestantes presos.
Foi-se percebendo que interessava ao Governo passar a imagem lá para fora de uma população que, com uma ou outra excepção, não gostava dos sacrifícios mas, não lhes vendo alternativa, os acatava. Amarfanhou-se a indignação com o conformismo e o medo, e apresentou-se o resultado como resignação: os portugueses tinham tomado a decisão de acatar o remédio azedo que lhes era imposto. Leia o resto deste artigo »
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