Em relação a Fernando Ulrich, e ao chorrilho de insultos que não tem parado de atirar a quem tem aguentado bem mais a crise do que ele próprio, e é obrigado (ainda por cima) a despejar os seus impostos para os bolsos dele. Muita gente tem apelado a que se boicote o BPI, retirando de lá o dinheiro e fechando as contas. Pessoalmente, não tenho lá conta. Mas irei ler com bastante atenção os patrocínios de eventos culturais, aquela faixazita de logos ao fundo de um cartaz. Se lá estiver o logo do BPI, lembrar-me-ei que foi o dinheiro dos meus impostos que, via juros, pagou esse patrocínio, tendo sido desviado do seu uso legítimo de apoio público à cultura, saúde e educação. Não acredito em boicotes absolutos e eternos, sobretudo num país onde as opções são tão reduzidas, mas farei o possível por protestar publicamente o meu desagrado por esse patrocínio.
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