Há poucas maneiras de encerrar melhor um fim de semana do que encontrar, ao voltar ao Porto, uma encomenda com um daqueles livros que se procura desde há anos: os dois volumes da Arquitectura Popular em Portugal, na sua primeira edição, a do Sindicato Nacional dos Arquitectos, de 1961. É um livro importante, porque marca (e provoca) de certo modo o início do fim da própria arquitectura popular portuguesa. Também é uma daquelas edições em fascículos (tenho alguns deste livro, ainda por encadernar). A fotografia da capa do primeiro volume é, para mim, uma das preferidas do modernismo português: enquadramento, textura e ritmo. Tão simples.
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