É o título de uma obra de Guido van der Werve, de 2007. Um homem caminha à frente de um quebra-gelo. Tanto quanto sei a obra não tem efeitos especiais, embora haja alguma distorção de perspectiva que faz o barco e o homem parecerem perigosamente próximos.
Tendo a não apreciar a artista individual que produz obras de grande escala, com grandes meios (especialmente se forem barcos, se é que me entendem¹), mas neste caso faço uma excepção.
Porque a imagem é fortíssima e a sensação é a mesma de tentar caminhar à frente da crise, da austeridade, do neoliberalismo, da europa, do desemprego, etc.
1- E o barco seria ainda mais assustador se coberto de azulejos e com pastéis de nata à venda.
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«Porque a imagem é fortíssima e a sensação é a mesma de tentar caminhar à frente da crise, da austeridade, do neoliberalismo, da europa, do desemprego, etc.»