Esta é a altura do ano em que costumo queixar-me de excesso de eventos; deixem-me em paz; estou a dormir/ler um livro/xô. E ainda é. Só que desta vez para bem da minha sanidade mental apanhei mais gente a queixar-se e a rezingar ainda mais do que eu – o que me faz sentir rodeado de almas gémeas. Já não sou só eu a pensar que há eventos a mais. Eu sei que é preciso experimentar tudo, sempre, o mais depressa possível, uma vez por mês, em seminários, workshops, conferências, exposições. E no mês seguinte repetir tudo, com as mesmas pessoas como se fosse a primeira vez. Mas adorava experimentar uma coisa que demora mais de um semana ou um semestre a dominar (é por isso que gosto de nadar). Senão começo a achar que a minha vida é uma galeria de GIFs animados.
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Isso soa a discurso de quem passa tempo a mais no facebook. Lá é que nunca param de acontecer eventos e coisa, de amigos, amigos de amigos, amigos de amigos de amigos e assim adiante.
Não fales do facebook e do que lá se passa como se se tratasse da vida real.