A mostrar a minha rua a uma amiga sueca ela espanta-se com as casitas de metal com sacos de plástico para cagadelas de cão. “São gratuitos?” Eu respondo que são, mas pouca gente os usa. A rua está habitualmente coberta de cagalhotos de todos os feitios e tamanhos, e em vários estados de desenvolvimento, desde o luzidio acabado de fazer ao baço coberto de uma película branca de bolor. Hoje, estranhamente, está quase limpa. Só uns pequenitos aqui e ali. Digo-lhe que tenho uma teoria, pensada uma vez enquanto vinha para casa, que os caracóis e as lesmas se adaptaram evolutivamente para se parecerem com cagadelas de cão, de modo a repelir os predadores e desencorajar as pisadelas.
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