Idealmente, durmo pelo menos uma sesta ao longo do dia, que não dura mais que um quarto de hora, vinte minutos. Nos dias de sol, faço-o na relva da faculdade. Quando chove é mais difícil. Tenho que me equilibrar em cadeiras. Assentar a cabeça na mochila. Seria a favor de uma hora da sesta. Ou de pelo menos um local onde se pudesse dormir. Ler quantidades industriais de teses e de testes só é possível ou produtivo parando de vez em quando.
Contudo só é possível fazê-lo às escondidas. Estranhamente dá melhor aspecto chegar atrasado e ensonado a uma reunião de um almoço prolongado onde se comeu (e bebeu) como um Abade do que dormir uma simples sesta. E é mais aceitável fazer uma pausa para fumar do que para dormir.
Ando com a ideia de uma start up que projecte falsos cigarros electrónicos para gente que só quer relaxar.
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talvez a solução seja arranjar uma forma de dormir em qualquer lado sem que ninguém dê por isso 🙂
http://www.thisiswhyimbroke.com/fake-awake-sleeping-tape
http://laughingsquid.com/how-to-fake-being-awake-with-a-haircut/
Partilho a mesma prática (quando posso), a mesma necessidade e a mesma dificuldade.
Recentemente um amigo que vai começar a dar aulas numa nova universidade de artes em Estocolmo contava-me que na primeira visita que fez ao local, depois de umas reuniões de trabalho, estavam sempre a insistir com ele para, quando quisesse, usar o “restroom”. Ele não percebia a preocupação com as suas necessidades fisiológicas, até que lhe explicaram que durante o dia de trabalho poderia, sempre que quisesse, descansar nuns quartos especialmente concebidos para o efeito…