Nas últimas semanas, andei feito detective atrás da edição experimental que se fez durante os últimos vinte anos no Porto, sobre o Porto ou por pessoas do Porto. Só posso dizer que foi difícil. Encontrar as pessoas é simples, o problema são os objectos. Um colectivo acaba, muda-se de emprego, de cidade, de gosto, e as publicações desaparecem, desagregam-se. Às vezes, mesmo quem os fazia já nem se lembra. Eu próprio fui-me percebendo do que já tinha esquecida. Temos o passado recente como garantido mas é espantosa a velocidade com que desaparece.
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