Morreu há uns dias Quentin Fiore. A sua obra mais conhecida, The Medium is the Massage, um pequeno livro com menos de 160 páginas em forma de ensaio gráfico montado em 1967 a partir de textos de Marshall McLuhan foi produzida com um orçamento reduzido em apenas três semanas. Dou-me conta que quase toda a obra que lhe conheço foi produzida em cerca de três anos: War and Peace in the Global Village (1968), I Seem To Be a Verb (1970), DO IT!: Scenarios of the Revolution (1970), a Aspen Magazine in a Box nº4 (1967). Pouca coisa ocuparam da sua longa vida de 99 anos.
Eram livrinhos urgentes feitos numa época urgente. Propunham um sentido rápido e portátil. Aos designers, ainda falam da promessa do design como uma linguagem total, pertinente e cativante, onde o designer não é apenas o intérprete do desejo de terceiros mas um narrador com voz própria. Foram inúmeros os que lhe seguiram os passos e os que o homenagearam.
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