O design é apontado muitas vezes como uma solução para a condição periférica e atrasada de Portugal, mas é possível demonstrar que ele contribui para a representação e manutenção desse estado. É isso que argumento num artigo publicado no segundo número da revista Ar Líquido, que vai ser lançada dia 22 de Junho, na Universidade Lusíada, aplicando algumas ideias da teoria pós-colonial de Edward Said e de Arjun Appadurai à arquitectura da Escola do Porto, à Casa da Música de Rem Koolhaas e ao design gráfico português. Este artigo forma um conjunto com o texto Linguagem & Design publicado neste blogue, tratando mais ou menos do mesmo tema, embora com um enquadramento crítico diferente. Mais uma vez aproveito para agradecer ao Pedro Cortesão Monteiro pelo convite para participar na Ar Líquido.
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