Outro dia, alguém me dizia que só se lembrava do trabalho mais pessoal de Stefan Sagmeister – uma mistura fina de raminhos, salsichas, fluidos corporais e aforismos –, mas não se recordava dos seus logótipos, papéis de cartas, relatórios de contas ou mesmo clientes. Para esse meu amigo, como para muita gente, parecia estranho que o trabalho mais conhecido de um designer internacionalmente famoso acabasse por ser auto-promocional – como podia Sagmeister ser um bom designer se o seu melhor cliente acabava por ser ele mesmo?
Chamei-lhe a atenção para a Casa da Música, um trabalho clássico de identidade gráfica, com aplicações e tudo o mais. A nível internacional já tinha sido considerado um dos exemplos do ano. “Ah! Pois…”, respondeu, “Não me tinha lembrado disso.”
Filed under: Cartaz, Crítica, Cultura, Design, Logos, André Cruz, Casa da Música, João Faria, Sagmeister, Sara Westermann, Serralves
Comentários Recentes