Ouvi falar de Lisboa, Cidade Triste e Alegre, o livro de Costa Martins e Victor Palla, em 2004. Um amigo meu, Luís Camanho, filmava um documentário sobre o assunto e perguntou-me se eu podia dar uma opinião. Marcámos um encontro e, chegada a hora, tirou da mochila um volume grande, com uma sobrecapa branca protegida por uma encadernação de plástico coçado. Assegurou-me que se tratava de um exemplar em relativo bom estado – eram raros os que ainda tinham a sobrecapa original. Este tinha sido emprestado pela família de um dos autores, Costa Martins.
Na altura, não o sabia, mas estava a conhecer um objecto quase mitológico do design, da fotografia e da própria cultura portuguesa, num momento particularmente importante da sua história.
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