Já não tenho grande pachorra para escrever muito mais sobre o caso Loff-Ramos. Nem me apetece repetir ou sequer recapitular a refrega. Tenho as minhas ideias sobre quem se portou melhor e quem acabou por ser aclamado vencedor (um e outro não são, na minha opinião, a mesma pessoa).
Se volto ao assunto, é apenas para deixar registado que só uma ínfima parte da discussão se centrou no que estava a ser argumentado por cada um dos envolvidos. O que acabou por ser discutido foram, antes e acima de tudo, os motivos que os levaram a intervir (se tinham uma agenda de esquerda ou de direita), e a sua legitimidade para falar ou para ser ouvidos (se tinham ou não autoridade para isso) – nada de muito diferente das discussões que correm por aí, pelos jornais ou pela blogosfera.
Serve o presente texto para argumentar que centrar uma discussão nos motivos ou na autoridade de quem debate é (na grande grande maioria dos casos; não todos) uma perda de tempo. Quando muito serve para marcar o momento preciso em que um debate descamba.
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