O debate da arquitectura portuguesa anda interessante, embora fique a sensação que os formatos onde aparece e os tópicos propostos não se ajustam de todo ao que se quer mesmo discutir – que é a política e a economia (sem grande surpresa, dados os tempos que correm).
Em Veneza, por exemplo, um daqueles temas vagos e vagamente esperançosos, típicos da bienal típica, Common Ground, foi interpretado pela comissária portuguesa, Inês Lobo, para falar sobre Lisboa, em três temas, também eles bastante “bienais”: Lisboa Baixa, Lisboa Rio e Lisboa Conexões (parecem nomes de bares ou hósteis). O resultado, inesperado, segundo a própria comissária (citada no Público de ontem), foi que “nas várias mesas-redondas, dois momentos surgiram como essenciais para esta reflexão: a reconstrução da Baixa pelo marquês de Pombal depois do terramoto de 1755; e a reconstrução do Chiado por Álvaro Siza depois do incêndio de 1988.”
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