Ainda sou do tempo em que “ir ao Passos” significava sair à noite no Porto, ir beber um copo ao Passos Manuel, antigo cinema reconvertido em bar/cinema/sala de concertos/etc., aninhado numa das dobras modernistas do Coliseu do Porto. Abria às dez, mas só se sabia se aquilo ia animar entre a uma e a uma e meia. Se animava, durava até às quatro; nos dias especiais até às seis. A seguir ainda se podia tentar um dos sítios mais tardios, que só fechavam quando a manhã seguinte já ia a meio. Não era um horário invulgar. Já era assim quando, antes do Passos, havia o Aniki e o Meia Cave, antes da noite do Porto se deslocar da Ribeira para o eixo Poveiros-Aliados-Rua de Ceuta-e-suas-perpendiculares. Leia o resto deste artigo »
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