The Ressabiator

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Se não podes pô-los a pensar uma vez, podes pô-los a pensar duas vezes

Ponto da Situação

Em termos de design, as semanas têm sido calmas. Mais uma vez, não tenho visto nada que me entusiasme e mesmo as idas à Fnac não têm dado muitos resultados. Poucos livros sobre design têm aparecido, e mesmo as revistas parecem-me previsíveis. Honestamente, não sei se o problema tem mais a ver comigo do que com aquilo que leio. Afinal, tenho o último livro de Sagmeister pousado em cima da cómoda e mal o folheei; a última Etápes está na minha mochila há uma semana e ainda não encontrei tempo para ela. Em ocasiões como esta, costuma ser útil fazer um ponto da situação – perceber onde estou e como cheguei aqui.

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Grandes Esperanças

Nos tempos que correm, com a crise dos mercados financeiros, multiplicam-se as interrogações. Num artigo no The Guardian, Sarah Thornton pergunta quais serão os efeitos disto tudo sobre as artes, mas nem ela, nem os artistas que entrevista têm respostas, embora todos reconheçam o protagonismo do dinheiro na arte contemporânea – um deles, Gavin Turk, ironiza até: “Se for grátis, será que ainda é arte?”

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O Design é uma Arma

Desde os gadgets até aos carros e à arquitectura, tudo nos filmes do 007 é uma forma ou outra de design. A própria estrutura das histórias é uma marca registada, um design de série, estabelecido desde os primeiros filmes e sofrendo variações mínimas ao longo de quatro décadas e meia: um pequeno genérico onde o personagem é filmado através do cano de uma arma; uma sequência curta de introdução; o genérico principal; e, por fim, o próprio filme.

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A Ordem de Chegada

Quem anda muito de autocarro já se acostumou à estranha ética da fila de espera. O primeiro a chegar tem algum espaço de manobra – pode decidir onde a fila começa. Quem vem depois tenta perceber a situação e põe-se atrás de quem chegou antes. Às vezes isso é difícil, porque há quem vá para o outro lado da rua, onde está sombra, onde não chove, onde não bate o vento, onde se pode ver o autocarro a vir, onde se pode olhar para uma montra, descansar as pernas, etc. Outros metem-se logo no começo da fila, e apresentam as suas razões para isso: estão carregados, estão cansados, não entendem, quando eram mais novos não era assim.

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Editorial

Já há algum tempo que tenho conseguido manter um ritmo semanal aqui no blogue, produzindo um ensaio curto – em média, seiscentas palavras – a cada quinta-feira. Contudo, este formato obriga-me a escolher qual o assunto que cubro a cada semana, deixando outros de parte, que, por vezes, não sobrevivem ao tempo.

Por isto tudo, tenho brincado com a ideia de fazer um blogue gémeo do Ressabiator onde posso cobrir os assuntos de maneira mais leve, qualquer coisa a meio caminho entre a notícia breve e a crítica curta, sem cair, contudo, no formato ligeiro das Coisas Avulsas. Este novo blogue irá dedicar-se à recensão de objectos, assuntos e eventos de uma forma mais concisa e ligeira que o Ressabiator, que continuará a ter os seus ensaios semanais e as suas Coisas Avulsas.

Assim, Senhoras e Senhores, e sem mais demoras, estão inaugurados os Grandes Armazéns do Design.

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Cabeças Flutuantes e Quadros Vivos

Já há algum tempo que os meus hábitos de espectador mudaram. Tenho prestado mais atenção às séries de televisão que aos filmes que, neste momento, me parecem um formato demasiado breve. Deixei praticamente de ir ao cinema; faço-o mais pela ocasião social do que pelo filme em si, e calculo que a maioria das pessoas vai pelas mesmas razões, porque se tornou comum ouvir gente a falar ou até a atender o telemóvel durante a projecção.

Tendo em conta que o cinema se reduziu para mim a um bom pretexto para falar sobre civismo, acabo por preferir esperar que o filme saia em dvd ou passe na televisão. Posso assim vê-lo no silêncio da minha casa e, se o estiver a ver no computador, posso até “marcá-lo” como a um livro, retomando a “leitura” dias, semanas ou meses depois. Em quase todos os aspectos, ver um filme tem sido, para mim, uma experiência muito próxima à de ler um livro.

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Mário Moura

Mário Moura, blogger, conferencista, crítico.

Autor do livro O Design que o Design Não Vê (Orfeu Negro, 2018). Parte dos seus textos foram recolhidos no livro Design em Tempos de Crise (Braço de Ferro, 2009). A sua tese de doutoramento trata da autoria no design.

Dá aulas na FBAUP (História e Crítica do Design Tipografia, Edição) e pertence ao Centro de Investigação i2ads.

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