Em 1954, editou-se um número especial da revista O Gráfico dedicado ao centenário do nascimento de Libânio da Silva, tipógrafo, autor de um Manual de Tipografia (1908, reeditado em 1962).
A homenagem é intensa e – por vezes – embaraçosa: há versos dedicados ao tipógrafo (que também foi poeta); reproduz-se a dada altura a sua certidão de baptismo. Mas, apesar da comemoração, há também um tom constante de queixume e nostalgia. Fala-se do rigor e da integridade dos velhos tempos, denunciando a estreiteza dos tempos que correm – não se trata tanto da celebração de um tipógrafo desaparecido, como de um conjunto de criticas mais ou menos directas à actualidade de 1954.
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